Sabão com Tradição

c2A utilização de plantas em práticas medicinais e cosméticos remonta aos primórdios da civilização, dando origem a um vasto manancial de métodos terapêuticos tradicionais, por vezes de ascendente mágico-religioso, que foram reavaliados pela ciência europeia do século XVIII. Surgiram, então, teorias médico-curativas inovadoras que incluíam as plantas medicinais dos territórios orientais e americanos colonizados na Idade Moderna. Neste contexto, desenvolveu-se uma vasta literatura especializada, dando origem à extensa publicação de farmacopeias, que funcionam como manuais de orientação sobre a prática farmacêutica, contendo informações sobre a fabricação de medicamentos e produtos naturais utilizados na produção de remédios e fitocosméticos.

c1A primeira obra deste género impressa em português foi a Pharmacopea Lusitana, impressa em Coimbra, nas oficinas de João Antunes, no ano de 1704, para dar a conhecer o experiente saber de D. Caetano de Santo António, boticário no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e mais tarde no de São Vicente de Fora, em Lisboa. Seguiram-se muitos outros títulos, até à estampagem da primeira obra reconhecida como oficial, a Pharmacopeia Geral para o Reino e Domínios de Portugal (1794) redigida por Francisco Tavares, médico e físico-mor do Reino, a mando da Rainha D. Maria I.

Reconhecendo a importância das farmacopeias no contexto do fabrico de cosméticos, os Produtos Sabão com Arte procuram aliar este saber às técnicas artesanais, reproduzindo algumas fórmulas inspiradas nos tratados portugueses que deram continuidade ao trabalho do boticário de santa Cruz de Coimbra.

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